Bem, se você não gosta de coisas dramáticas, de reclamação generalizada, problemas que poderiam ter soluções mas o problematizado enrola e nostalgia/saudade do passado de outras pessoas, pare de ler esse post agora mesmo. Sério, já estou avisando, VAZA.
Ok, se você continuou a ler isso, tenho as seguintes suposições:
a) Você é meu namorado - (90% de chance) - Oi mor, vlw pelo suporte! Mas sério, é uma crise da madruga, n ligue muito pra isso.
b) Você caiu aqui por acaso, errando o quadro do Coisa de Nerd (5%)
c) Você viu uma divulgação no meu Twitter sobre outra postagem do blog e veio parar aqui (4,9999999999%)
d) Eu fiquei famosa e você achou isso por me stalkear/o buzzfeed postou (0,0000000001%)
Mas agora vou começar o desabafo chato, e blá blá blá.
Tenho que confessar, esse foi um ano muito complicado pra mim, muito mais do que eu pensei que seria. Lembro dos meus planos no inicio do ano: ser uma melhor aluna, cuidar do meu físico, ser mais felizinha. É, não foi bem isso o que aconteceu: muito provavelmente vou repetir de ano, nunca engordei tanto na minha vida e o mix ansiedade+depressão me acompanhou o ano todo.
Quero registrar uma coisa desde o começo. Se você veio da suposição (a), amor, por favor, para de ler isso agora. Eu vou falar muita bosta aqui, e me sinto muito mal por isso tudo. Principalmente porque você é uma pessoa maravilhosa, que me faz feliz e esses problemas não tem nada a ver contigo. Só foram coisas acumuladas de 2016, que resolveram explodir em mim agora. Eu te amo, e se você me ama também, por favor, para de ler.
Voltando. Vou usar um sistema de tópicos, costumava fazer isso em meu diário, mas como minhas mãos não suportam mais escrever como antigamente, digitar se tornou um caminho mais viável.
Escola e Futuro Profissional
Bem, tem uma parte do "Cidades de Papel" que sempre me deixa bolada. Nela, a Margot diz que a escola serve pra você se formar, passar numa faculdade boa, pra ter um bom emprego, para que seus filhos estudem, passem em uma faculdade boa, para ter um bom emprego, para que seus netos... e assim adiante. Estou realmente atolada de coisas do colégio nesse exato momento, mas dessa vez, prefiro dar um pouco de atenção a minha saúde mental. O CTI realmente me esgotou. Juro que se passar mais dois anos naquele lugar, eu piro de vez. Não estou criticando o colégio, muito pelo contrário, ele é ótimo, perfeito. Mas eu não sou, nem um pouco boa nisso. Fiz o vestibulinho para dar suporte a uma amiga na época, escolhendo o curso de informática por ser o "menos pior". Depois que vi que passei, não consegui recusar a vaga. Meu pai estava tão orgulhoso e eu me sentiria mal por fazê-lo gastar a fortuna que ele pagava na minha antiga escola por mais três anos, mesmo com ele dizendo que não se importava. Eu me importava. O primeiro ano foi tranquilo, mas eu fui acumulando coisas, como o fato de ainda estar perdida no lance de não ser tão boa assim no que eu pensei que era. Perder os velhos amigos também não ajudou em nada (isso nos leva para o próximo tópico). Muitas vezes me pego pensando nos meus planos para o futuro. Passar em RP, morar sozinha, construir a minha loja de cupcakes (bobagem isso, eu sei), e meu eu emocional cobre a pequena parte do meu eu racional que diz que isso tudo pode não acontecer. Mas essa parte me rodeia. E muito. Com isso, enquanto faço minhas listas e tarefas o pensamento "Isso não vai servir pra nada no final das contas" me rodeia. Estou sacrificando muitas coisas que gosto pelo possível futuro brilhante. Possível. As coisas que mais me doem nessa historia toda é que estou deixando as pessoas que eu amo de lado (minha família e meu namorado) e as coisas que eu gostava de fazer (escrever, ler rápido, desenhar), e posso nem ter esse belo futuro. E se, quando eu finalmente me formar, tudo isso for em vão?
Amigos e coisa e tal
No 9º ano, eu tinha bons amigos, meus grudes favoritos. Livinny, João, Guerra, Davi, Letícia, Lucão, Adymelis, Thayna, Manu, Amanda, Ana Clara, Laurinha, etc. E sinto muito a falta deles. Não estou dizendo que os amigos que eu tenho agora são ruins. Muito pelo contrário, eles são incríveis. Mas realmente sinto falta de uma pessoa pra chamar de melhor amigo, até porque, sei que todos os meus amigos atuais têm os seus melhores amigos. Realmente sinto falta de estar conectada assim com alguém, lance de melhor amigo mesmo. Mas me pego pensando, será que eu realmente já tive isso? Na maioria das vezes em que lembro de amizades antigas, ou me tratavam como alguém que precisa ser protegido (sei lá) ou me deixavam de lado/me excluiam das coisas de um modo muito fácil. Acho que acabei me acostumando com esse último, mas ainda me machuca. Fora que acho que perdi muita coisa e muito tempo no passado por ser uma menininha apaixonada bem trouxa.
Se tudo isso é uma preparação para a vida adulta, eu realmente não sei se quero continuar até lá. De verdade...
Gif de café para não perder o costume
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